sábado, 12 de outubro de 2013

Quando morre um amor

Eu não te amo mais!
É só isso e nada além disso,
Te peço perdão,
Pois cometo o pecado da honestidade
E carregado o fardo da fidelidade!

Estou sendo fiel, ao meu desamor te confessar.
Acabou e não há mais o que fazer.
Era tão bom te amar.
Era amor, foi amor, amor se foi.

Lembro como era sentir meu coração disparar,
Sentir aquele frio na barriga e te ver suspirar.
Nunca te enganei, jamais escondi meu sentimento,
E não o farei agora, não nesse momento.

Tu és o amor da minha vida!
Mas de uma vida que não vivo mais.
Afinal, a vida é um ciclo, com início e fim.
E na minha existência essa vida não cabe mais.

Ao seu lado tive uma vida feliz.
Mas como a noite encerra o dia
E o dia encerra o noite,
Assim fomos nós, uma bela noite
Que morreu com o nascer do dia.

Te amei, mas acabou.
Não vou te pedir amizade,
Como todo fim a dor faz parte
Chore, sofra, me mate em você
E ao final renasça para uma nova vida.

E assim vamos seguir nessa dança
Morrendo e nascendo sempre, sem sentir.
Como o amor que é intenso e eterno,
Mutável e imprevisível, em seu sublime devir.

Vinicius Diniz