"O sujeito que não for pelo menos um dia Flamengo não viveu. O Flamengo é uma força da natureza. Quando o Flamengo espirra é o futebol brasileiro que está resfriado." - Desconhecido
No Reino
Flamengo havia um grande rei chamado Arthur, um rei que possuía grandes
virtudes, que iam desde incríveis habilidades em duelos até um caráter
impecável, e seus súditos tinha por hábito se reunir nas tardes de domingo em
seu castelo, na época o maior do mundo, para saudar o Rei Arthur e seus nobres
cavaleiros com gritos e canções que falavam de amor e vitórias.
No maior castelo do mundo esse rei, ou melhor, nosso Rei Arthur
expandiu como nunca o reino, sim foi graças a ele que conquistamos pela
primeira vez essa terra chamada Brasil, e não parou aí o seu destino era o
mundo, mas antes era necessário conquistar o continente.
Assim sendo em 1981 os cavaleiros se reuniram e sob o comando
do Grande Arthur partiram para expedição, iniciada no Paraguai e passando por
Bolívia e Colômbia até enfrentarmos numa guerra dividida em três batalhas
o exército do povo dos Andes, a primeira foi em nosso castelo onde eles
sucumbiram depois de dois tentos do Rei Arthur, porém nada estava ganho fomos
até o reino deles e lá graças a sua brutal violência perdemos.
Tudo se decidiu em 23 de novembro de 1981 no Castelo Centenário
do Uruguai, lá eles mantiveram a tática da brutalidade, porém nosso Rei e seus
cavalheiros formavam o maior e melhor esquadrão de todos os tempos de todos os
reinos e terras, numa batalha épica, novamente com dois gols do Grande Rei
Arthur, derrotamos aqueles que viviam do cobre e, dessa forma, libertamos a
América, agora só nos faltava o mundo.
Então em dezembro de 1981 os bravos guerreiros foram até uma distante ilha do oriente para enfrentar os bretões, campeões da Europa, que diziam ser os súditos do verdadeiro Rei Arthur e que desconheciam nosso povo, nosso reino
e nosso Rei, pobre deles não sabiam o que estava por vir, naquela tarde, assim
como de costume, o Grande Arthur e seus cavaleiros estavam mágicos, assim já
na primeira metade do duelo a vitória e mundo eram rubro-negros.
Nosso Rei conquistou o mundo e muitos outros títulos, e mesmo
hoje quando ele não mais entra em campo é reverenciado por seus súditos, é
respeitado inclusive por habitantes de outros reinos, ele é um exemplo, suas
virtudes são tantas que, com a humildade dos grandes, prefere ser chamado de
Zico ou Galo ao invés de Rei Arthur, ora infeliz daquele que tenta diminuir sua
grandeza, não são nada além de almas pequenas e desafortunadas que diante de
Zico se perdem em argumentos falhos, coitados.
Dizem que ele não foi o maior, que lá pelas bandas de Santos
existiu um anterior a ele que, reza a lenda, foi melhor, mas na verdade isso
não é relevante, ele foi, é e será sempre Zico e ser Zico amigos é maior glória
que um mortal pode alcançar.
Abraços,
Vinicius Diniz.
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