segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O desperdício do nosso dinheiro.

"De cada vez que o governo tenta manejar os nossos negócios, fica mais caro e os resultados são piores do que fossemos nós a fazê-lo" - Benjamin Constant
Boa Noite,

neste domingo (06/01) o Fantástico (veja aqui ) exibiu uma matéria sobre o descaso com o dinheiro público e a falta de planejamento das obras governamentais, com foco principal no setor energético, que é fundamental para o crescimento do país e que ganhou destaque no noticiário após a suspeita de apagão, como foi dito no post Apagão versão 2.0! publicado neste blog.

Dos absurdos exibidos na reportagem darei destaque ao que acontece aqui na Região Metropolitana do Rio, a construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (COMPERJ), essa obra grandiosa que promete, além de trazer desenvolvimento para as cidades da região, auxiliar o Brasil a depender menos do petróleo refinado no exterior, já que somos auto-suficientes mas não temos a capacidade de refinar o nosso próprio petróleo.

Logo no início das obras em Itaboraí foi anunciado a construção de um porto na vizinha São Gonçalo e de uma estrada especialmente projetada para levar os equipamentos necessários até o COMPERJ, ora as obras na refinaria avançaram e até hoje nem cheiro de porto ou de estrada. Outra questão vem do atraso no cronograma das obras e dos indícios de superfaturamento, já que um dos contratos está com o preço 163 milhões acima do de mercado.

Diante desse quadro como não pensar em um dos componentes político de todos esses erros, o Populismo, essa forma de governo que exalta as grandes obras que aumentam o "carisma" do governante e atrasa o país, já que se investe onde não é necessário e deixa setores de suma importância de lado para elevar a popularidade e acaba por procrastinar o que realmente é necessário, dessa forma aconselho a leitura do excelente artigo Custo Lula escrito pelo jornalista Carlos Alberto Sardenberg, que fala sobre o Populismo da era Lula.

Até quando o pior inimigo do Brasil será o próprio governo?

Abraços,
Vinicius Diniz

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